Uma
borboleta entrou no quarto de uma menina. A menina agarrou-a suavemente e a
borboleta não fugiu.
No
início, ela assustava-se porque nunca tinha visto uma borboleta que se deixasse
tocar.
Um
menino, chamado Rodrigo, era amigo da menina, por isso, foi a casa dela. A
menina disse-lhe:
-
Olha, esta borboleta apareceu aqui no meu quarto!
Ele
estranhou porque a borboleta estava viva e porque estava no colo dela. O menino
disse-lhe:
-
Queres ir dar uma volta com a borboleta, ali ao parque?
-
Sim, claro, mas depois vimos outra vez
para casa.
-
Sim. – disse o menino.
Chegaram ao parque e andaram a brincar na erva com a borboleta. Algum tempo depois, regressaram a casa com a borboleta. O Rodrigo pediu à
sua amiga:
-
Posso pegar nela um bocadinho?
-
Sim, mas só se ela deixar
A
amiga deu-lhe a borboleta. Ela, a borboleta, estava com dúvida se ia ou
não ia. Pensou e voou para as mãos do menino que disse:
-
Olha, a borboleta é macia e muito agradável. Tinhas razão! E, também, é muito
bonita.
O
menino voltou a dar a borboleta à menina.
Nas mãos da menina, a borboleta
adormeceu, eles pensaram que ela tinha morrido, mas viram-na a mexer o peito.
Puseram-na por cima de uma flor e os meninos também foram dormir.
Rodrigo Rodrigues Ferreira
Num dia de grande calor, no quarto de uma menina, uma borboleta entrou.
A menina nunca tinha visto nada assim, foi para o seu jardim porque estava
muito calor e foi brincar para a relva. Correu, correu, até que tropeçou e ficou
deitada e a borboleta foi para cima dela. Os pais e os avós também estavam com
calor e foram procurá-la. Quando chegaram ao jardim pensaram que estava a abanar
um leque e disseram em coro:
- Não te canses a abanar!
Mas
ela não estava a abanar nada, eram as asas da borboleta, e a menina disse:
- Não estou a abanar nada, são as asas da borboleta que eu apanhei!
Os avós e os pais dela foram para dentro e
ligaram a ventoinha e o ar condicionado e lá ficaram a ver TV e a beber
limonada.
A menina ficou contente. Libertou a
borboleta e foi para casa.
Diogo
Guerreiro
Era uma vez uma menina que estava a andar de baloiço num parque e viu
uma borboleta que pousou na sua mão. Ela nunca tinha visto uma borboleta com as
cores do arco-íris. Com muito jeitinho, pegou nela, foi para casa e pôs a
borboleta num frasquinho.
No dia seguinte, ela estava com a borboleta na mão e, de repente, ouviu
a voz dos pais:
- Filha, não te canses a abanar, ligamos a ventoinha.
Passado um bocadinho vêm os avós.
- Netinha,
não te canses a abanar, ligamos o ar condicionado.
A pequenina borboleta adormeceu nos braços da menina.
Mais tarde, ela acordou e então a menina decidiu soltá-la de uma vez por
todas. Antes de a soltar, pediu ao pai se a podia libertar e o pai disse-lhe que
sim mas aconselhou-a a, na próxima vez, não a prender num frasco.
E, assim, os pais e avós ficaram felizes com a menina.
Laura Birra
Num belo jardim, havia uma casa muito
colorida, com muitos canteiros. Nessa casa, brincava uma menina muito
brincalhona, meiga, divertida e muito, mas mesmo muito bonita. Todos os dias,
de manhãzinha, ela vestia o fato mais colorido que tinha e corria para o
jardim. Quando se deitava na relva, todas as borboletas que havia no jardim
pousavam levemente nas árvores e nas flores.
Passado
algum tempo, uma borboleta pousou no nariz da menina, ela riu-se muito porque a
borboleta no seu nariz fazia-lhe cócegas!
Mas, entretanto, apeteceu-lhe ir para dentro
das suas mãozinhas confortáveis.
A borboleta começou a abanar as asas como se
estivesse a voar. Queria encantar a sua amiga. Por milagre, a borboleta falou. A menina ficou
assustada, mas sabia que a sua amiga não lhe ia fazer nada. Deu mais umas
palavrinhas:
- Consegues
entender-me? – perguntou a borboleta. – Só as pessoas com muita imaginação e
muito simpáticas é que conseguem entender as borboletas! E acho que tu és uma
dessas meninas.
- Estou
admirada. Nunca falei com uma borboleta!
Nesse
mesmo instante, os pais da menina apareceram e, como a borboleta estava a abanar
as asas, eles pensavam que a menina estava a abanar um leque e disseram:
- Filhinha,
não te canses a abanar, podemos ligar o ar condicionado e a ventoinha!
Vieram os avós e disseram o mesmo.
A
menina soltou a borboleta, mas a borboleta, todos os dias, vinha visitar a
menina para lhe fazer companhia.
Leonor Cairrão
Sem comentários:
Enviar um comentário