TRADUTOR

domingo, 26 de fevereiro de 2017

OFICINA DE ESCRITA TURMA 3B DO CENTRO ESCOLAR DA SEQUEIRA A PARTIR DO POEMA "A BORBOLETA" DE "AS FADAS VERDES" DE CECÍLIA MEIRELES

Uma borboleta entrou no quarto de uma menina. A menina agarrou-a suavemente e a borboleta não fugiu.
No início, ela assustava-se porque nunca tinha visto uma borboleta que se deixasse tocar.
Um menino, chamado Rodrigo, era amigo da menina, por isso, foi a casa dela. A menina  disse-lhe:
- Olha, esta borboleta apareceu aqui no meu quarto!
Ele estranhou porque a borboleta estava viva e porque estava no colo dela. O menino disse-lhe:
- Queres ir dar uma volta com a borboleta, ali ao parque?
- Sim, claro, mas depois vimos outra vez  para casa.
- Sim. – disse o menino.
Chegaram ao parque e andaram a brincar na erva com a borboleta. Algum tempo depois, regressaram a casa com a borboleta. O Rodrigo pediu à sua amiga:
- Posso pegar nela um bocadinho?
- Sim, mas só se ela deixar
A amiga deu-lhe a borboleta. Ela, a borboleta, estava com dúvida se ia ou não ia. Pensou e voou para as mãos do menino que  disse:
 - Olha, a borboleta é macia e muito agradável. Tinhas razão! E, também, é muito bonita.
O menino voltou a dar a borboleta à menina. 
Nas mãos da menina, a borboleta adormeceu, eles pensaram que ela tinha morrido, mas viram-na a mexer o peito. Puseram-na por cima de uma flor e os meninos também foram dormir.
Rodrigo Rodrigues Ferreira
  
Num dia de grande calor, no quarto de uma menina, uma borboleta entrou. A menina nunca tinha visto nada assim, foi para o seu jardim porque estava muito calor e foi brincar para a relva. Correu, correu, até que tropeçou e ficou deitada e a borboleta foi para cima dela. Os pais e os avós também estavam com calor e foram procurá-la. Quando chegaram ao jardim pensaram que estava a abanar um leque e disseram em coro:
- Não te canses a abanar!
Mas ela não estava a abanar nada, eram as asas da borboleta, e a menina disse:
- Não estou a abanar nada, são as asas da borboleta que eu apanhei!
Os avós e os pais dela foram para dentro e ligaram a ventoinha e o ar condicionado e lá ficaram a ver TV e a beber limonada.
A menina ficou contente. Libertou a borboleta e foi para casa.
Diogo Guerreiro

Era uma vez uma menina que estava a andar de baloiço num parque e viu uma borboleta que pousou na sua mão. Ela nunca tinha visto uma borboleta com as cores do arco-íris. Com muito jeitinho, pegou nela, foi para casa e pôs a borboleta num frasquinho.
No dia seguinte, ela estava com a borboleta na mão e, de repente, ouviu a voz dos pais:
- Filha, não te canses a abanar, ligamos a ventoinha.
Passado um bocadinho vêm os avós.
- Netinha, não te canses a abanar, ligamos o ar condicionado.
A pequenina borboleta adormeceu nos braços da menina.
Mais tarde, ela acordou e então a menina decidiu soltá-la de uma vez por todas. Antes de a soltar, pediu ao pai se a podia libertar e o pai disse-lhe que sim mas aconselhou-a a, na próxima vez, não a  prender num frasco.
E, assim, os pais e avós ficaram felizes com a menina.
Laura Birra

Num belo jardim, havia uma casa muito colorida, com muitos canteiros. Nessa casa, brincava uma menina muito brincalhona, meiga, divertida e muito, mas mesmo muito bonita. Todos os dias, de manhãzinha, ela vestia o fato mais colorido que tinha e corria para o jardim. Quando se deitava na relva, todas as borboletas que havia no jardim pousavam levemente nas árvores e nas flores.
Passado algum tempo, uma borboleta pousou no nariz da menina, ela riu-se muito porque a borboleta no seu nariz fazia-lhe cócegas!
Mas, entretanto, apeteceu-lhe ir para dentro das suas mãozinhas confortáveis.
A borboleta começou a abanar as asas como se estivesse a voar. Queria encantar a sua amiga. Por milagre, a borboleta falou. A menina ficou assustada, mas sabia que a sua amiga não lhe ia fazer nada. Deu mais umas palavrinhas:
- Consegues entender-me? – perguntou a borboleta. – Só as pessoas com muita imaginação e muito simpáticas é que conseguem entender as borboletas! E acho que tu és uma dessas meninas.
- Estou admirada. Nunca falei com uma borboleta!
Nesse mesmo instante, os pais da menina apareceram e, como a borboleta estava a abanar as asas, eles pensavam que a menina estava a abanar um leque e disseram:
- Filhinha, não te canses a abanar, podemos ligar o ar condicionado e a ventoinha!
Vieram os avós e disseram o mesmo.
A menina soltou a borboleta, mas a borboleta, todos os dias, vinha visitar a menina para lhe fazer companhia.
Leonor Cairrão

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