Robinson Crusoé
Robinson Crusoé, um homem rendido
a uma mulher encantadora.
Eles tinham um amor perdido,
pois era desejada por um amigo…
Sendo tal o amor por ela,
em batalha acabaram os dois
e matou ele o noivo dela!
Teve de fugir! E depois?
Bem… embarcou num navio,
rumo à aventura!
O barco naufragou,
teria que haver bravura!
Acordou numa ilha! Olhou em volta!
Era um mundo solitário, podem crer!
Por sorte, sobreviveu um navegante,
Skipper era o seu nome.
Começou uma nova amizade!
Que sorte ele teve!
Podia estar na solidão
mas lá apareceu o cão.
Exploraram a ilha, confiantes.
Será que haveria vida humana?
Da pior maneira a encontrou,
canibais matando à paisana.
E, no meio, um pobre
prestes a morrer…
Robinson não era capaz
de ver o rapaz a sofrer,
pegou ele num trabuco,
disparou contra os canibais!
Fugiram por todo o lado!
Desapareceram os animais!
O menino era negro,
por volta da casa dos trinta ou perto disso,
pelo corpo acessórios,
parecia não querer compromisso.
O rapaz fugiu pelos arbustos,
Olhando de lado para Robinson.
O mesmo sentiu nos ares
Que poderia ter arranjado um amigo …
Começou Robinson à procura,
do tal amigo perdido,
mas procurou por tanto tempo
que começou a sentir-se rendido.
Acordou meio zonzo, contente:
- Será que o meu amigo negrinho
está agora à minha frente?
E era mesmo ele!
Ao menino leal,
chamou-o de Sexta-Feira,
o seu novo amigo real.
Os dois viveram em conjunto,
aperfeiçoando a língua de Sexta-Feira.
Lá acabou Robinson por conseguir,
fazer o amigo falar à maneira.
Começaram a pensar:
- Haverá maneira de sair daqui?
E veio uma lembrança!
Fazer um barco e dali fugir.
Cortaram uma árvore,
Com um grande e forte machado,
Rumo ao grande mar.
Robinson teria de estar preparado!
Uma concavidade fizeram no tronco,
para se poderem sentar,
e todas as provisões que tinham,
no meio iriam ficar.
Houve um dia de tempestade,
de chuva e de trovoada.
Robinson tinha receio,
que a corda ficasse desamarrada.
Mas nada pôde fazer,
pois podia correr mal a experiência.
-Ter cuidado é sempre bom!
Dizia Robinson na sua consciência!
No dia seguinte, algo aconteceu,
O barco desapareceu?
Não! Era tanta a força da água,
que o barco não resistiu.
A corda desamarrou-se!
O barco sumiu!
Que desgraça, coitados,
foi o plano por água abaixo.
Robinson, vendo aquele horror,
ficou cabisbaixo.
Logo
Sexta-Feira lhe disse:
-
Ser lua cheia e Nimas atacar!
Robinson
lembrou-se,
que
a ilha tinha de armadilhar.
Estava
tudo pronto, que felicidade!
Robinson
sentia-se orgulhoso e confiante,
Eram
muitos os homens que chegavam!
Bem…AVANTE!
Grande
guerra aconteceu,
Mas
saíram vencedores ...
Até
que uma flecha atingiu Robinson:
-
Ai! São tantas as dores!
Robinson
sofria gravemente
e
o seu amigo não conseguia suportar
tal
era a amizade
que
até ele a sentia fincar!
Sexta-Feira
pensou:
“Como
salvarei o meu companheiro”?
Logo
ele confecionou um plano!
Ir
à sua tribo para salvarem o seu parceiro.
Arranja
um barco, Sexta-Feira,
um
novo e mais perfeito.
Ele
era bom nestas coisas,
Pois
não se via nem um defeito!
Avançou
ele para o alto-mar!
Chegou
à sua vila,
Curaram
Robinson num instante,
mas
tinham uma promessa em fila:
teriam
de lutar os dois,
só
um sobreviveria!
Logo
saiu a sorte a Sexta-Feira,
pois
sabia-se que ele morreria.
A
liberdade era de Robinson!
Era
tão bom podê-la agarrar!
E
os braços de Mary …
Ele
poderia voltar a abraçar …
Uma
história comovente, sim,
mostrando
o valor da amizade,
pois
ninguém é tão amigo
como
Robinson e Sexta-Feira…É verdade!
Muitas
guerras passaram os dois,
mas
sempre se uniram,
pois
a amizade era mais forte
que
as discussões que os dividiam …
Pobre
Skipper, não sobreviveu,
morreu
como um cão corajoso e confiante.
Grande
companheiro ele era!
A
vida é assim, aliciante …
Eduardo
Gonçalves,
6.º B, EB Carolina Beatriz Ângelo
Sem comentários:
Enviar um comentário