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terça-feira, 31 de maio de 2016

ROBINSON CRUSOÉ POR EDUARDO GONÇALVES

Robinson Crusoé

Robinson Crusoé, um homem rendido
a uma mulher encantadora.
Eles tinham um amor perdido,
pois era desejada por um amigo…
Sendo tal o amor por ela,
em batalha acabaram os dois
e matou ele o noivo dela!
Teve de fugir! E depois?

Bem… embarcou num navio,
rumo à aventura!
O barco naufragou,
teria que haver bravura!
Acordou numa ilha! Olhou em volta!
Era um mundo solitário, podem crer!
Por sorte, sobreviveu um navegante,
Skipper era o seu nome.
Começou uma nova amizade!
Que sorte ele teve!
Podia estar na solidão
mas lá apareceu o cão.
Exploraram a ilha, confiantes.

Será que haveria vida humana?
Da pior maneira a encontrou,
canibais matando à paisana.
E, no meio, um pobre
prestes a morrer…
Robinson não era capaz
de ver o rapaz a sofrer,
pegou ele num trabuco,
disparou contra os canibais!
Fugiram por todo o lado!
Desapareceram os animais!

O menino era negro,
por volta da casa dos trinta ou perto disso,
pelo corpo acessórios,
parecia não querer compromisso.
O rapaz fugiu pelos arbustos,
Olhando de lado para Robinson.
O mesmo sentiu nos ares
Que poderia ter arranjado um amigo …
Começou Robinson à procura,
do tal amigo perdido,
mas procurou por tanto tempo
que começou a sentir-se rendido.
Acordou meio zonzo, contente:
- Será que o meu amigo negrinho
está agora à minha frente?
E era mesmo ele!
Ao menino leal,
chamou-o de Sexta-Feira,
o seu novo amigo real.

Os dois viveram em conjunto,
aperfeiçoando a língua de Sexta-Feira.
Lá acabou Robinson por conseguir,
fazer o amigo falar à maneira.
Começaram a pensar:
- Haverá maneira de sair daqui?
E veio uma lembrança!
Fazer um barco e dali fugir.

Cortaram uma árvore,
Com um grande e forte machado,
Rumo ao grande mar.
Robinson teria de estar preparado!
Uma concavidade fizeram no tronco,
para se poderem sentar,
e todas as provisões que tinham,
no meio iriam ficar.

Houve um dia de tempestade,
de chuva e de trovoada.
Robinson tinha receio,
que a corda ficasse desamarrada.
Mas nada pôde fazer,
pois podia correr mal a experiência.
-Ter cuidado é sempre bom!
Dizia Robinson na sua consciência!
No dia seguinte, algo aconteceu,
O barco desapareceu?
Não! Era tanta a força da água,
que o barco não resistiu.
A corda desamarrou-se!
O barco sumiu!

Que desgraça, coitados,
foi o plano por água abaixo.
Robinson, vendo aquele horror,
ficou cabisbaixo.

Logo Sexta-Feira lhe disse:
- Ser lua cheia e Nimas atacar!
Robinson lembrou-se,
que a ilha tinha de armadilhar.

Estava tudo pronto, que felicidade!
Robinson sentia-se orgulhoso e confiante,
Eram muitos os homens que chegavam!
Bem…AVANTE!
Grande guerra aconteceu,
Mas saíram vencedores ...
Até que uma flecha atingiu Robinson:
- Ai! São tantas as dores!
Robinson sofria gravemente
e o seu amigo não conseguia suportar
tal era a amizade
que até ele a sentia fincar!
Sexta-Feira pensou:
“Como salvarei o meu companheiro”?
Logo ele confecionou um plano!
Ir à sua tribo para salvarem o seu parceiro.

Arranja um barco, Sexta-Feira,
um novo e mais perfeito.
Ele era bom nestas coisas,
Pois não se via nem um defeito!
Avançou ele para o alto-mar!

Chegou à sua vila,
Curaram Robinson num instante,
mas tinham uma promessa em fila:
teriam de lutar os dois,
só um sobreviveria!

Logo saiu a sorte a Sexta-Feira,
pois sabia-se que ele morreria.
A liberdade era de Robinson!
Era tão bom podê-la agarrar!
E os braços de Mary …
Ele poderia voltar a abraçar …

Uma história comovente, sim,
mostrando o valor da amizade,
pois ninguém é tão amigo
como Robinson e Sexta-Feira…É verdade!
Muitas guerras passaram os dois,
mas sempre se uniram,
pois a amizade era mais forte
que as discussões que os dividiam …
Pobre Skipper, não sobreviveu,
morreu como um cão corajoso e confiante.
Grande companheiro ele era!
A vida é assim, aliciante …

Eduardo Gonçalves, 
6.º B, EB Carolina Beatriz Ângelo

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