quinta-feira, 1 de março de 2012
Pequenos autores3
O João era um rapazinho normal como tantos outros…
Um dia estava ele na sala, a aquecer-se em frente à lareira, quando calha a olhar pela janela.
Ao ver que está a nevar grita:
- Mãe! Chega aqui, está a acontecer uma coisa como nunca antes se viu!
A mãe correu o mais depressa que pode, para ir ver o que se passava, e, qual não foi o seu espanto, quando viu o seu quintal cheio de neve. A mãe, não conseguindo dizer nada ficou apenas a assistir.
Pouco depois de parar de nevar, não havendo nada para fazer foram ver televisão.
O tempo passava, e, a ansiedade era tanta, que não pode esperar para contar ao seu pai, vestiu o casaco e as botas de neve e saiu porta fora, em direcção ao local aonde o seu pai trabalhava. Mas como a ansiedade também traz problemas de vez em quando, o João perdeu-se.
Uma grande tempestade começou a cair e João sem ter onde se abrigar, continuou a andar. Ao olhar em volta viu uma gruta com imensos diamantes e ao lado um abrigo com lareira, comida, água e equipamento de primeiros socorros.
Não vendo ninguém estranhou e entrou no abrigo. Ele depressa se deixou dormir pois não deu luta ao sono.
Ao outro dia João saiu e o que viu deixou-o de boca aberta. Já não estava em Palme sprints, estava… no pólo Norte!
-UREEEEEEE!!!Que frio!-gemeu ele baixinho.
Foi andando, andando, andando até que encontrou a cidade do Natal.
Chegou aos aposentos do pai Natal com a esperança de que alguém lhe dissesse o que se ali passava.
-Pai Natal, pai Natal! -gritou ele.
-Ai! Mas que gritaria veio a ser esta!?!?
Não era o pai Natal, mas sim a mãe Natal que se havia assustado com o eco dos gritos.
- Oh desculpe se a assustei minha senhora, suponho que seja a mãe Natal?
-Sim, a própria.
-Peço imensa desculpa!
-Ora, não faz mal, é da idade sabes. Finge que estás em casa.
-Muito obrigado por me recolher tão gentilmente em sua casa.
-Não é nada meu jovem. Então vinhas á procura do pai Natal?
-Sim, sim. Mas talvez você a responderá minha pergunta.
-Claro que sim! Força!
Foi aí que ele contou a sua história e lhe perguntou se não sabia por que razão teria ele, um rapaz normal, ido ali parar.
A mãe Natal boquiaberta disse apenas que tinha ouvido falar numas anomalias estranhas que se haviam estar a passar, e, lançou a hipótese de que ele talvez tivesse aqui vindo parar numa delas.
-A sério? - Perguntou João num ar tristonho.
-Receio que sim pequenote!
-Mas…
Estava João a acabar a pergunta quando ouvem um enorme estrondo e um riso feliz.
-OH! AI! AI!
Era o pai Natal que tinha acabado de chegar. Talvez ele o pudesse ajudar com aquele problema.
-Pelo nariz de Rodolfo, querido o que faz uma criança aqui na véspera de Natal!?!?
-Pai Natal por favor ajude-me. Eu tenho um problema!
-Fala meu filho!
Mais uma vez João contou a sua história e acrescentou ainda que não sabia como voltar para casa.
-Já sei! – exclamou pai Natal com ar triunfante.
-Vá desembuche!
-E se tu fosses comigo no DIA DE NATAL!
-No seu trenó?
-Claro, porque não? É boa ideia?
-Claro que sim! Muitíssimo obrigado pai Natal!
-Ora, não tens de que meu filho! Faço tudo para ver um sorriso na cara de uma criança…
E se fosses conhecer as nossas renas?
-Sim, boa!
-Orelhudo, chega aqui.
-Chamou-me pai Natal?
-Sim, chamei! Vai mostrar as renas a este miúdo…
Enquanto João foi conheceras renas, pai Natal e mãe Natal desenrolaram uma conversa sobre o caso do pobre miúdo.
Entretanto em casa a mãe estava muito preocupada com João, passara uma noite desde que ele partira na viagem para ir ter com o pai.
Ela telefonava, telefonava mas ninguém atendia.
João apesar de divertido, também sentia a falta da mãe, mas nada podia fazer, e pensar que tudo tinha começado quando ia ter com seu pai para lhe contar do acontecimento…
-Bem João são horas de ir para a cama. Pensa que amanhã já estarás com os teus pais ao quentinho da lareira.
-Ok! Vou tentar…
E João deitando a cabeça nas almofadas depressa se deixou dormir. Amanhã seria um grande dia.
-Bom dia, bom dia! – gritou o pai Natal.
Então mas ainda não estás pronto, é DIA DE NATAL!
Ouvindo isto João deu um salto da cama, vestiu-se e foi ter com o pai Natal que estava a comer.
-Senta-te e come o pequeno-almoço que está muito bom!
E assim foi…
O resto do dia passou numa confusão desgraçada, sempre a dizerem:
-João podes chegar aqui?
-Pai Natal, pode explicar-me como é que isto funciona?
-João passa-me o pincel…
E sempre assim até à hora de jantar, aí o silencio invadira a sala.
Quem deu começo à conversa foi João depois choviam comentários.
-Estás pronto João?
-Sim vamos a isso…
-Faltam duas horas para partir temos de começar a encher os sacos.
Ajudas-nos?
-Claro que sim!
Depois dos sacos cheios prepararam-se para partir.
-Três… acende o nariz Rodolfo. Dois… levantem bem a pata direita. Um… preparadas renas. Zero… vamos, vamos, vamos…
-Estou a voaaaaaaar!
-Tem cuidado para não caíres!
-Ok…
-Olha João a tua casa.
-Sim já a vejo… obrigado por tudo pai Natal!
-Não tens de agradecer, agora vai!
João saltou e caiu mesmo em frente à porta de sua casa… bateu à porta e qual não foi o seu espanto quando lá dentro estavam os seus pais, avós, tios e primos todos preocupadíssimos com a sua ausência.
João explicou tudo e todos ficaram felicíssimos por ele ter voltado… a partir daí a sua vida nunca mais foi a mesma.
Trabalho realizado por: Raquel, 5º B
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