
MEMÓRIAS DE UM LOBO CULTO
Era uma vez uma floresta onde havia um lago muito grande e nesse lago nadavam bem lá no fundinho peixes de várias cores.
Perto desse lago vivia um Lobo Mau e, cada vez que se aproximava do lago para beber água, os peixinhos que estavam a comer restos de pão à superfície mesmo sem saber quem era, pois só o viam pela sombra, escondiam-se logo nos corais.
Era um Lobo tão mau, tão mau que queria caçar os peixes! Não era para os comer, apenas era para lhes fazer mal e pô-los na sua coleção de peixes.
Nessa floresta, estava sempre tudo muito escuro. Ainda ninguém lá tinha ido. Nem mesmo ninguém lá tinha vivido. Dizia-se que lá viviam gnomos, mas era mentira. O único habitante que lá vivia era o Lobo., mais ninguém.
Numa noite, o Lobo, enquanto dormia, ouviu um barulho! O que seria? Era apenas um Lobo que tinha medo daquela floresta. Não queria lá estar, mas foi obrigado!
O Lobo viu o outro Lobo e pensou para ele:
- Eu pensava que só eu é que vivia cá! É muito estranho!
Foi ter com o Lobo e disse-lhe:
- O que estás aqui a fazer na minha floresta?
- Desculpe, senhor Lobo Mau. Eu não queria mas fui obrigado.
O Lobo Mau estava quase a deitá-lo ao chão e de repente teve uma dor no coração. Percebeu logo que era por ser tão mau.Por causa daquela dor o Lobo Mau nunca mais voltou a fazer mal a ninguém, pois quando o fazia voltava a doer-lhe o coração.
E, finalmente, a floresta começou a ficar clara, já lá viviam animais e nunca mais ninguém voltou a ter medo do Lobo.
Autora: Leonor Cairrão
O LOBO BOM
Era uma vez um Lobo que tinha a pele castanha e olhos pretos.Ele encontrou uma menina que se chamava Leonor e que gostava de lobos e pensou que podia levá-lo para casa.Perguntou à mãe e ela respondeu:
- Vou pensar, se calhar!
- Está bem, mãe.
Logo, no dia seguinte, de manhã, depois de ter tomado um bom pequeno-almoço, a mãe disse-lhe que podia ter um lobo.
- Vou buscá-lo.
Correu até ao Lobo, sempre sem parar e levou-o para casa. Deu-lhe um banho e a mãe disse que era giro.
- Também gosto! É muito fofinho! Gosto dos olhos dele que são pretos, são iguais aos meus - disse a Leonor.
- Gosto do amigo brincalhão, é agradável, engraçado e amável - acrescentou a mãe.
- Ele não suja nada!
- Pois não!
- Podemos ir ao Polis, mãe?
- Sim.
Lá iam elas e todas as pessoas diziam:
- Um lobo!
- Ele é um lobo mas não faz mal e também não morde.
- Posso fazer-lhe uma festa? - perguntou uma menina.
- Sim - respondeu a mãe.
- Gosto de ter esta vida com um lobo - pensava a menina.
Autora: Marta Brás
A HISTÓRIA DE UM LOBO CULTO
Era uma vez um Lobo muito mau que vivia num bosque cheio de pássaros, borboletas e lagozinhos com peixinhos dourados. Este Lobo tinha um desejo enorme que era comer capoeiras, velhinhas e rebanhos de ovelhas.
Certo dia começou a sentir-se com muita fome. Então, lá muito ao longe, avistou uma casa de pedra e pensou que poderia viver lá alguém. Por acaso vivia lá uma velhinha sem carne, apenas lhe restava pele e osso. O Lobo nem sequer colocou uma pata dentro dessa casa porque o lobo queria, sim, velhinhas rechonchudas e gordinhas. Decidiu, então, ir à procura de alguma coisa para comer, mas não encontrou nada!! Pensou melhor e foi para outro mundo onde houvesse mais comida para ele se poder alimentar.
Porém, isso não aconteceu, apenas encontrou um autor que já era muito velhote e muito alto. O autor agarrou-o no pescoço e pôs o Lobo sentado numa capa branca. Olhou bem para o lobo e comentou que era um lobo bom para entrar na história que ele estava a construir. Pegou nele e zás, colou-o logo na página e o lobo percebeu que estava noutro mundo que se chamava fantasia. No mundo da fantasia, havia muitas pessoas que ele não conhecia mas esperava habituar-se.
Pelo caminho encontrou uma menina de capuz vermelho com uma merenda no braço.Escondeu-se atrás da árvore e depois saltou para a comer, mas ela não fez nada, apenas ficou pasmada a olhar para ele e mostrou-lhe uma peça de fruta. O Lobo ficou com medo, olhou para um lado, olhou para o outro e encontrou uma velhinha a apanhar batatas. Só foi preciso uma dentadinha e ela já estava na barriga.
Quando o Lobo foi fazer uma sesta debaixo de uma árvore, houve uma caçador que lhe abriu a barriga e pensou:
- Para eu ficar com este peso na barriga deve ser a velhinha!
Mas eram pedras. Como tinha muita sede, foi ao rio e caiu.
- O meu dia não acabou como eu esperava, mas as aventuras foram boas! - dizia o lobo.
Autora: Íris Costa
O LOBO SIMPÁTICO
Era uma vez um Lobo que era simpático para toda a gente, andava na escola e era muito amigo dos seus colegas. Era simpático, alegre, amigo das pessoas e não fazia mal a ninguém.
Passados alguns meses, o Lobo começou a ficar adulto e ao mesmo tempo ia ficando mais mau para toda a gente. O Lobo, agora que era mau, comia crianças, adultos, velhinhas, galinhas ...
Um dia, o Lobo ia caçar uma velhinha e foi a casa ter com ela. Chegou lá, comeu-a e ficou com a barriga enorme. A pobre velhinha de setenta ano esteve dentro da barriga do Lobo a pedir "socorro, socorro" até que um caçador ouviu e correu até lá.
O caçador chegou lá com uma faca, abriu a barriga do Lobo e tirou-a. Depois de tirar a velhinha da barriga do lobo, coseram-lha.
E lá ficou outra vez o Lobo esfomeado!
Autor: Simão Ferreira
O LOBO DA FLORESTA
Era uma vez um Lobo da floresta que comia pessoas baixas e pessoas altas e mesmo das mais duras de trincar, sem carne.
Um dia, o pai do Lobo levou-o ao escritor que o pôs no seu livro.Ele queria tentar fazer um ruído mas não conseguiu e o escritor escreveu um texto muito rapidamente. Depois, o Lobo quis sair do livro para a grande cidade e, como não sabia as regras, pensou:
- Bem, a cor verde e tão tranquila e o vermelho é a cor do sangue que significa que posso dar um salto.
Foi para o hospital e o médico disse-lhe:
- Vamos abrir a barriga dele para ver se tem lá alguma avozinha.
O Lobo desatou a correr pelos corredores e encontrou a saída. Quando saiu, viu um cientista que lhe disse:
- Tem calma, Lobo, eu vou ajudar-te, está bem?
O Lobo com medo aceitou. Quando regressou à cidade ia a atravessar a passadeira e os senhores que estavam dentro dos carros disseram-lhe:
- Já podes passar, Lobo. Não vês que o sinal está vermelho e o sinal para piões está verde? Estás a perceber?
- Sim, muito obrigado.
Cansado da cidade, o Lobo voltou ao livro e encontrou uma menina. Finalmente, conseguiu dar um rugido muito forte, mas a menina não se assustou. Depois deu um rugido baixinho e a menina disse:
- Toma lá um biscoitozinho para comeres, meu lindo.
- Lindo, eu?! Nem pensar, eu sou o rei desta floresta!
Autor: Gabriel Videira
O LOBO MAU
Era uma vez um Lobo metade bom e metade mau e com muitos pelos no corpo. Num dia cheio de sol, o Lobo foi à procura de uma presa e encontrou uma doninha gorda, mas ao tentar comê-la a doninha borrifou-o. Já meio tonto, caiu no chão e ali ficou. Passadas seis horas, acordou muito fraco e foi para casa.
No dia seguinte, foi outra vez à caça e desta vez encontrou um petisco melhor, um carneiro adulto e gorducho. Foi atrás dele muito devagar, mas o carneiro ouviu o Lobo e fugiu a sete pés. O Lobo foi atrás dele mas não o apanhou, era um Lobo com pouca sorte.
Como continuava com muita fome e sede, foi a um fontanário ali perto e bebeu muita água. Do outro lado da fonte, estava um pedaço de carne velho, mas como estava com tanta fome, levou-o para casa e comeu-o de uma só vez. Foi tão rápido que deu um arrote tão grande e forte que a floresta abanou toda.
No dia seguinte, já não teve tanta sorte, não encontrou nada para comer. Estava difícil sobreviver!
Passados alguns dias sem comer, o pobre Lobo, de tão magrinho que estava, foi para casa descansar.
O tempo passava e, certo dia, o lobo saiu de casa e viu um caçador que se preparava para o apanhar. O caçador ia disparar com a sua arma mas o Lobo tinha uma qualidade, ele era muito forte e fugiu a toda a velocidade.
Um dia, o Lobo estava em casa e ouviu outro Lobo. Saiu de casa e encontrou-o. Ele também era meio bom e meio mau. Juntou-se a ele. Como era muito bom a caçar foi com ele. A caçada correu bem e o Lobo comeu tanto que ficou com uma barriga enorme.
Foi assim a vida do Lobo a partir desse dia.
Como continuava com muita fome e sede, foi a um fontanário ali perto e bebeu muita água. Do outro lado da fonte, estava um pedaço de carne velho, mas como estava com tanta fome, levou-o para casa e comeu-o de uma só vez. Foi tão rápido que deu um arrote tão grande e forte que a floresta abanou toda.
No dia seguinte, já não teve tanta sorte, não encontrou nada para comer. Estava difícil sobreviver!
Passados alguns dias sem comer, o pobre Lobo, de tão magrinho que estava, foi para casa descansar.
O tempo passava e, certo dia, o lobo saiu de casa e viu um caçador que se preparava para o apanhar. O caçador ia disparar com a sua arma mas o Lobo tinha uma qualidade, ele era muito forte e fugiu a toda a velocidade.
Um dia, o Lobo estava em casa e ouviu outro Lobo. Saiu de casa e encontrou-o. Ele também era meio bom e meio mau. Juntou-se a ele. Como era muito bom a caçar foi com ele. A caçada correu bem e o Lobo comeu tanto que ficou com uma barriga enorme.
Foi assim a vida do Lobo a partir desse dia.
Autor: Lucas Carreira
O LOBO DO CAMPO E O LOBO DA CIDADE
Era uma vez um Lobo novo, pequeno e magro que sonhava um dia ser muito assustador. Para isso, tentou começar por comer umas quantas galinhas, uns quantos rebanhos, umas quantas meninas e velhas gordas e duras. Andou algum tempo a comer várias pessoas e animais mas não passava de um lobo como outro qualquer. Então, decidiu falar com o seu pai, que era um velho alto, magro e com muita experiência.
- Pai, preciso muito de mudar de vida, gostaria de ser o lobo mais mau e assustador que algum dia se ouviu falar.
- Meu filho, para isso seria melhor procurares um escritor de livros de histórias. Ele mora na casa verde ao fundo da segunda rua.
Assim foi o Lobo rua abaixo, de rabo levantado e os dentes prontos a dar uma mordisquinha. Bateu à porta e saiu de lá um velho ranhoso, mal vestido e desajeitado que lhe disse:
- Coitadinho do Lobo! Tão magro e tão novo que não sei que história inventar para ti.
- Sou um Lobo novo e magro mas já comi muitas ovelhas e muitas velhas gordas e duras.
- Podes entrar que já me ocorre uma história sobre ti.
O velho pensou, pensou e logo se lembrou que poderia fazer uma história como nunca se tinha contado. Obrigou o Lobo a comer de duas em duas horas para ele ficar mais gordo e crescer mais. Depois treinou os seus saltos para serem mais assustadores. Começou a escrever a história de um lobo que andava no bosque e encontrou uma menina que perseguiu e, no fim, comeu a sua avó inteira.Todos os dias se repetia a mesma história, o que fez com que o Lobo fugisse para longe da casa do escritor e perdeu-se.
Olhou para todo o lado e via coisas com rodas de um lado para o outro e luzes a piscar cores verdes e vermelhas. Desesperado e sem saber o que fazer ficou ali muitas horas até aparecer um Lobo doce e bondoso que lhe disse:
- Sei que estás perdido, mas eu vou ensinar-te a seres muito feliz nesta cidade.
Assim foi. O Lobo Perdido, com o Lobo Bom e bondoso, conheceu tantas coisas novas e diferentes, todos os dias comia carne diferente o que o fez lembrar os tempos em que comia velhas duras e que engolia inteiras. Encontrou uma loba que fez dele o lobo mais horrível e assustador de sempre.
- Pai, preciso muito de mudar de vida, gostaria de ser o lobo mais mau e assustador que algum dia se ouviu falar.
- Meu filho, para isso seria melhor procurares um escritor de livros de histórias. Ele mora na casa verde ao fundo da segunda rua.
Assim foi o Lobo rua abaixo, de rabo levantado e os dentes prontos a dar uma mordisquinha. Bateu à porta e saiu de lá um velho ranhoso, mal vestido e desajeitado que lhe disse:
- Coitadinho do Lobo! Tão magro e tão novo que não sei que história inventar para ti.
- Sou um Lobo novo e magro mas já comi muitas ovelhas e muitas velhas gordas e duras.
- Podes entrar que já me ocorre uma história sobre ti.
O velho pensou, pensou e logo se lembrou que poderia fazer uma história como nunca se tinha contado. Obrigou o Lobo a comer de duas em duas horas para ele ficar mais gordo e crescer mais. Depois treinou os seus saltos para serem mais assustadores. Começou a escrever a história de um lobo que andava no bosque e encontrou uma menina que perseguiu e, no fim, comeu a sua avó inteira.Todos os dias se repetia a mesma história, o que fez com que o Lobo fugisse para longe da casa do escritor e perdeu-se.
Olhou para todo o lado e via coisas com rodas de um lado para o outro e luzes a piscar cores verdes e vermelhas. Desesperado e sem saber o que fazer ficou ali muitas horas até aparecer um Lobo doce e bondoso que lhe disse:
- Sei que estás perdido, mas eu vou ensinar-te a seres muito feliz nesta cidade.
Assim foi. O Lobo Perdido, com o Lobo Bom e bondoso, conheceu tantas coisas novas e diferentes, todos os dias comia carne diferente o que o fez lembrar os tempos em que comia velhas duras e que engolia inteiras. Encontrou uma loba que fez dele o lobo mais horrível e assustador de sempre.
Autora: Laura Beatriz Birra
MEMÓRIAS DE UM LOBO MAU
O Lobo chateado de viver no livro foi para a cidade mas achou tudo uma grande confusão. Quando se apercebeu era um lobo mau cheio de medo. Estava tão assustado que confundiu a cor dos semáforos e quase foi atropelado.
Finalmente, chegou a um pequeno bosque que tinha muitos animais que lhe fizeram água na boca, mas logo foi atacado por um cisne.
Enquanto fugia, encontrou uma menina muito parecida com a da história de onde tinha fugido. Preparou-se para a atacar mas ela nem estremeceu e até sorriu com um ar muito simpático.
Furioso com aquela reação, o Lobo voltou a preparar um novo ataque mas não resultou. O Lobo fugiu dali. Durante a sua fuga, encontrou um cientista defensor do ambiente que o queria proteger.
Depois de todas estas aventuras, o Lobo Mau resolveu regressar às histórias do escritor que o inventou.
Depois de todas estas aventuras, o Lobo Mau resolveu regressar às histórias do escritor que o inventou.
Autor: Diogo Guerreiro
UM LOBO BONDOSO
Era uma vez um Lobo Bondoso que respeitava o ciclo da vida ao contrário dos lobos mauzões.
Num dia de sol brilhante, o nosso lobo foi passear pela floresta para caçar alguma coisa. De seguida, foi para a sua belíssima toca para comer a presa que conseguiu caçar.
No dia seguinte, encontrou uma estrada feita de alcatrão, mas não podia deitar-se nela porque à sua frente estava um arame farpado que dava choques elétricos. Ele tinha medo daquilo por isso nem se atreveu a tocar-lhe.
Quando se foi embora, estava muito triste e sentia-se muito sozinho, por isso foi arranjar amigos para brincar porque era muito brincalhão. Encontrou um esquilo traquina que também era, como ele, brincalhão e até se divertiram em corridas loucas.
Na floresta, havia um lenhador chamado Duarte a quem o Lobo atribuía o nome de Bicho Carpinteiro. Ele passava os dias e as noites a cortar árvores super, hiper grandes e o nosso animal estava preocupadíssimo porque tinha medo que lhe caísse em frente da toca um tronco e, nesse caso, ficar lá preso.
Por fim, o Lobo arranjou uma defesa, um castor amigo que roeria o tronco. E assim o Lobo ficou mais à vontade, vivendo feliz no seu habitat.
Quando se foi embora, estava muito triste e sentia-se muito sozinho, por isso foi arranjar amigos para brincar porque era muito brincalhão. Encontrou um esquilo traquina que também era, como ele, brincalhão e até se divertiram em corridas loucas.
Na floresta, havia um lenhador chamado Duarte a quem o Lobo atribuía o nome de Bicho Carpinteiro. Ele passava os dias e as noites a cortar árvores super, hiper grandes e o nosso animal estava preocupadíssimo porque tinha medo que lhe caísse em frente da toca um tronco e, nesse caso, ficar lá preso.
Por fim, o Lobo arranjou uma defesa, um castor amigo que roeria o tronco. E assim o Lobo ficou mais à vontade, vivendo feliz no seu habitat.
Autor: Martim Pereira
MEMÓRIAS DE UM LOBO CULTO
Eu, o Lobo, gosto de comer galinhas, meninas gordinhas, velhas mas são quase todas de pele e osso.
Quando fui para as mãos do escritor, a ilustradora fez o meu retrato mas parecia um cão, só o meu nariz estava desenhado na folha. A gráfica imprimiu um livro, que foi para a prateleira. Um garoto chamado Luís comprou-o e todos os dias o abria. Um dia, preparei as coisa e fui-me embora conhecer o mundo. Vi um sinal verde e outro vermelho. Quando apareceu vermelho passei e quase fui atropelado. Levaram-me para o hospital. Disseram que era melhor abrir-me a barriga. Saltei da mesa até encontrar a saída.
Então, decidi voltar para o livro.
Autora: Anaísa
O LOBO E A AVOZINHA
Era uma vez um lobo que gostava muito de comer pessoas e crianças baixas e crescidas.
Um dia, viu umas meninas que estavam a brincar mas para não o verem escondeu-se. Passado algum tempo, o Lobo viu uma avozinha que não tinha carne, era muito seca. Desistiu de a comer.
Tempos depois viu uma livraria com a sua cara, quer dizer, com o seu focinho. Entrou mas depois saiu. O Lobo já estava mesmo farto de viver naquele lugar. Então saiu de lá. O senhor chamou-o mas ele não lhe deu ouvidos. Ele queria ir para uma vida melhor, porque lá a comida era sempre o mesmo.
Na cidade, o Lobo pensava que no semáforo vermelho se podia avançar e que no verde era para parar. Teve um grande acidente. Como o Lobo não queria ir para o hospital, fugiu.
Autora: Mariana da Costa
LOBO MAU
Era uma vez um Lobo Mau que queria ser um tigre pirata que gostava de dar um grande grito. Uma vez, o pai levou o Lobo Mau a casa de um escritor que, como estava muito doente, estava a tossir e a espirrar, fazendo saltar um bocado de tinta para cima do Lobo.
O Lobo decidiu ir para a reprografia mas como a ilustradora desenhava mal, o Lobo parecia um cão e ficou dentro do livro que seguiu para a livraria. Todos os dias, o menino abria o livro e o Lobo tinha de fazer a mesma coisa,Ele já estava farto da Capuchinho Vermelho.
Um dia, o Lobo Mau decidiu ir embora da história. Quando chegou à cidade todos tinham medo do Lobo Mau.
Autora: Carlota Gonçalves
MEMÓRIAS DE UM LOBO CULTO
Era uma vez um Lobo Mau que se chamava Trovão. Ele era capaz de comer tudo o que fosse carne: pessoas, aves, lebres ...
Foram passando dias, meses e anos ... até que houve um dia em que o lobo descobriu um belo rebanho.
Planeou o dia apropriado para comer aquela bela merenda. Quando chegou esse dia, naquela hora, naquele momento, o lobo sentiu algo, mas ele não queria admitir. Naquele momento, desistiu de atacar o rebanho.
Passaram tempos e tempos e o lobo não dizia nada.
Certo dia, foi a um campo e um jovem coelho perguntou-lhe se sentia amizade, pois ele sabia que podia fazer o lobo bom.
O coelho sempre acreditou que ele tinha um belo coração. O lobo sentiu algo e admitiu que já não queria ser um lobo mau. A partir dali, o lobo foi tendo amigos, já não o tratavam mal. Claro que se sentia bem por, finalmente, deixar de ser mal-tratado. Divertiram-se imenso e foram tão amigos que ninguém podia imaginar.
O que tem de estranho um coelho ser amigo de um lobo? Mas isso não interessa! O que interessa é que consegui que ele fosse generoso e amigo. Agora temos um lobo bom companheiro e o melhor de tudo é que já não precisamos de ter medo. O lobo também ficou muito contente por ter finalmente amizades.
E assim fiz um belo e muito bom amigo e companheiro.
Autor: Simão
MEMÓRIAS DE UM LOBO CULTO
Era uma vez um Lobo Mau que gostava de ir para a cidade mas o pai não queria. O pai do Lobo era muito mau. Bem, ele não era mau, era malvado. Como o Lobo queria mesmo ir para a cidade, levou-o para lá de uma vez só. Começou uma nova vida! Comprou uma casa pequena com um quarto, uma casa de banho, uma cozinha ...a vida estava a correr-lhe muito bem.
Mas, num dia misterioso, levantou-se, tomou o pequeno-almoço e foi a um supermercado. Comprou comida e carne. Quando o Lobo Mau chegou à caixa e a senhora que lá estava o viu, ficou muito assustada e gritava muito alto.
O Lobo Mau correu para casa de tão assustado que ficou com as pessoas. A única pessoa de quem não tinha medo era de uma menina de cinco anos que encontrou e que lhe perguntou:
- Ó senhor Lobo, como se chama?
- Eu chamo-me Jorge e tu?
- Eu chamo-me Maria.
Ficaram amigos e o Lobo Mau ficou feliz. Voltou para casa e, no dia seguinte, voltaram a encontrar-se. Deram um passeio de amigos no parque e ficaram mais amigos que antes.
E assim, o Lobo Mau teve uma boa vida na cidade, muito boa.
Mas, num dia misterioso, levantou-se, tomou o pequeno-almoço e foi a um supermercado. Comprou comida e carne. Quando o Lobo Mau chegou à caixa e a senhora que lá estava o viu, ficou muito assustada e gritava muito alto.
O Lobo Mau correu para casa de tão assustado que ficou com as pessoas. A única pessoa de quem não tinha medo era de uma menina de cinco anos que encontrou e que lhe perguntou:
- Ó senhor Lobo, como se chama?
- Eu chamo-me Jorge e tu?
- Eu chamo-me Maria.
Ficaram amigos e o Lobo Mau ficou feliz. Voltou para casa e, no dia seguinte, voltaram a encontrar-se. Deram um passeio de amigos no parque e ficaram mais amigos que antes.
E assim, o Lobo Mau teve uma boa vida na cidade, muito boa.
Autora: Mariana Videira
O LOBO BOM
Era uma vez um lobo que não era igual aos outros, era um Lobo Bom, diziam assim. Gostava de passear pela floresta.
Um dia, o Lobo Bom andava a passear e viu uma linda Loba que também gostava de passear. A loba disse-lhe:
- Eu chamo-me Dora e tu?
- Eu chamo-me João.
Eles gostaram um do outro. Quando se aperceberam, andavam sempre juntos. Passado algum tempo, os caçadores iniciaram a época de caça. Os dois lobinhos, quando andavam a fazer um dos seus maravilhosos passeios, forma interrompidos pelo som dos tiros. Então, fugiram, fugiram até que viram um lago e aí decidiram refrescar-se. Enquanto despistavam os caçadores, iam bebendo a água do lago.
Foi quando, por magia, ao beberam a água do lago, se transformaram numa linda leoa e num forte e feroz leão. O leão com o seu rugido medonho afastou os caçadores para sempre.
A natureza está cheia de magia. Magia essa que só consegue entender quem tem bom coração. Os lobinhos tinham bom coração, não faziam mal aos outros animais, por isso a natureza, com a sua impressionante maga, salvou-os.
Ainda hoje se ouvem histórias, na floresta, de dois lobinhos que eram muito bons para toda a gente e que um dia se transformaram em leões.
Autora: Beatriz Castro
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