Tortura
Passava mais de noite
e dia
que o andava a
procurar!
Até que o encontrou a
criança,
sentado a descansar e
lhe disse:
- Por toda a maldade que fizeste
eu te irei castigar,
vinte ovelhas tu
comeste,
vinte torturas te hei
de dar.
Enquanto o lobo
esfomeado
afagava a pança.
- Desculpe-me, ó rapaz,
mas nenhum mal eu
cometi!
Apenas matei aquele
que falara mal de mim.
-Perdoe-me, ó
sacaninha,
Escusa de me omitir.
Tal como sei onde
escondeu os corpos,
sei que está a mentir.
Agora, peço que me
siga
ou mato-o já aqui.
Cheio de medo, o lobo
decidiu segui-lo.
Disse-lhe o rapaz que
a tortura ia começar
logo após a refeição que lhe iria servir.
Cheio de fome, o lobo
decidiu a tampa do
prato levantar,
mas qual não foi o seu
espanto,
quando viu uma salada
que o fez desmaiar.
E lá ficou o miúdo
em todas as refeições
para o lobo massacrar.
Guilherme Amaral, 6.ºB
(Texto produzido a partir da fábula do Lobo e do Cordeiro).
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