TRADUTOR

domingo, 13 de novembro de 2016

TRABALHOS DA TURMA 4B-CES NO ÂMBITO DO MÊS INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

Ana Carolina e Gabriela
Ana Carolina e Gabriela


Era uma vez um Lobo Mau que se achava capaz de comer todos os animais, Capuchinhos Vermelhos e avozinhas muito duras. Ele dizia querer ser pior e que o escritor lhe tinha dado cabo da reputação.
Antigamente ele sonhava ser tigre e ter os dentes afiados para quando abrisse a boca toda a selva tremer. Um dia, disse ao pai que queria ser tigre, o pai riu-se dele e disse-lhe que se deixasse de sonhos e que era melhor pensar no futuro.
Passado pouco tempo, o pai levou-o à casa de um escritor, que estava em crise, sem ideias, sem inspiração e sem vontade de escrever. Este escritor era velho, olhou o Lobo de cima a baixo, agarrou nele e colocou-o no livro em estava a trabalhar. Quando escrevia soltava espirros que sujavam o Lobo. O escritor foi rápido a escrever o livro, porque o Lobo comeu uma avó e depois veio um lenhador que lhe abriu a barriga com uma faca.
Com a história terminada, o escritor mandou fazer as ilustrações na tipografia, mas o Lobo não gostou, dizia que não era ele.
Com o livro já nas prateleiras da biblioteca, o Lobo continuava a achar a sua vida uma pasmaceira. Cada vez que alguém abria o livro, o Lobo tinha de representar a história do Capuchinho Vermelho. Cansado de representar a história tantas vezes, o Lobo decidiu abandonar o livro e o escritor.
Assim que conseguiu fugir, ele começou a andar pelo mundo, queria ser um Lobo Mau e queria arranjar companheira para construir família.
A vida do Lobo não correu bem. Ele procurou o bosque mas encontrou uma cidade cheia de trânsito. Também encontrou uma menina que ele queria assustar mas não conseguir. Ela até lhe deu carinho e o Lobo voltou a fugir. De seguida, encontrou um cientista que era amigo do ambiente e lhe disse que era um animal em vias de extinção. Mais uma vez o Lobo não gostou. Então, o Lobo resolveu voltar para as histórias, pois sempre assustava os leitores e mantinha a sua identidade.
João Varandas

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