quinta-feira, 31 de março de 2011
Semana da Leitura
Mais uma Semana da Leitura que terminou. Muitas turmas participaram com interesse e entusiasmo. São de salientar as actividades do Dia da Poesia e do Dia dos Pequeninos em que nos visitou o Jardim de Infância de Videmonte.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Dia das Mentiras
Dia 1 de Abril é o Dia das Mentiras mas por acaso já se perguntaram de onde vem esta tradição?
Há muitas explicações para o 1 de Abril se ter transformado no Dia das Mentiras ou Dia dos Bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu em França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da Primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de Abril.
Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de Janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de Abril. Brincalhões passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam.
Nos países de língua inglesa o “Dia da mentira” costuma ser conhecido como April Fool's Day, "Dia dos Tolos [de Abril]"; na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, literalmente "peixe de abril", por analogia com a saída do signo de peixes nessa altura.
Assim é costume inventar mentiras ou pregar partidas neste dia.
Algumas mentiras ficaram famosas pela sua originalidade e por ter enganado muita gente. Passamos a relatar algumas.
-1 de Abril de 1980: a BBC anuncia que o Big Ben, para se modernizar, vai passar a ter hora digital. Esta informação provocou uma onda de reclamações da parte dos auditores chocados pela mudança. A redacção da BBC ainda anunciou, naquele dia, que as agulhas do relógio iriam ser vendidas aos quatro primeiros auditores que contactassem a a estação. Assim, um marinheiro japonês foi o primeiro a transmitir a sua oferta via rádio.
-1 de Abril de 1986: o jornal “Le Parisien” anuncia que foi feito um acordo para desmantelar a Torre Eiffel. O símbolo de Paris deveria ser reconstruído a alguns quilómetros em "Marne - la – Vallée", no futuro parque de lazeres Euro-Disney! O jornal ainda informava que o espaço liberto pela Torre permitiria a construção de um estádio de 35000 lugares para os jogos olímpicos de 1992.
- Sabiam que as eólicas atrasavam a rotação da terra? A consequência é que os dias passaram a ter 25 horas em vez de 24! Esta mentira foi inventada por jornalistas de France 3 dia 1 de Abril de 1986.
-1 de Abril de 1998: a companhia de fast-food Burger King editou uma publicidade anunciando o lançamento de um “Whopper “ para esquerdinos. Este burguer tinha sido especialmente concebido a pensar nos 3200 esquerdinos americanos. Segundo a publicidade, os ingredientes eram os mesmos só que tinham rodado 180 graus!!!Resultado:milhares de clientes se precipitaram nos restaurantes para experimentar o famoso burguer enquanto que outros, ao fazer o seu pedido, indicavam que queriam um burguer normal para destros…
- 1 de Abril de 1999: o quê? O hino nacional inglês vai ser substituído por um hino europeu cantado em alemão?! Um novo hino utilisando extractos de Beethoven e cantado por alunos de uma escola alemã de Londres, substituiria o “God Save the Queen”! Mais de um britânico se deve ter engasgado ao ouvir esta notícia no rádio naquela manhã de Abril! O escritório do Príncipe Carlos teria então telefonado à estação para obter uma cópia do novo hino.
E tu, já pensaste numa mentirinha para dia um de Abril?
(Elementos recolhidos em Wikipédia, a enciclopédia livre)
quinta-feira, 3 de março de 2011
"Ynari, a menina das cinco tranças" Ondjaki
Ynari é uma menina com cinco tranças e muita vontade de conhecer as palavras do mundo. Certa manhã, passeando perto do rio, Ynari encontra um homem pequenino, de uma aldeia distante da sua, onde vivem muitos seres pequenos por fora e grandes por dentro, cada um com um dom mágico. Lá existe o velho muito velho que inventa as palavras e a velha muito velha que destrói as palavras.
Nessa sua jornada, Ynari também acaba descobrindo que a guerra faz parte do mundo: cinco aldeias da região estão lutando, cada qual por não ter algo que as outras aldeias possuem. Com a ajuda de suas cinco tranças, a menina vai dar aos povos as palavras que enfim lhes faltavam, mostrando que as crianças, com muita magia e ternura, podem mudar as aldeias e as ideias e acabar com todas as guerras…
(In Companhia das Letras)
Ondjaki
Ndalu de Almeida, (Luanda, 1977) mais conhecido por seu pseudónimo Ondjaki, é um escritor angolano.
Estudou em Luanda e concluiu licenciatura em sociologia em Lisboa. Possui experiência na área do teatro e da pintura.
Em 2000, obtém o segundo lugar no concurso literário António Jacinto realizado em Angola, e publica o primeiro livro,
Actu Sanguíneu.
Depois de estudar por seis meses em Nova Iorque na Universidade de Columbia, filma com Kiluanje Liberdade o documentário “Oxalá cresçam pitangas - histórias da Luanda”
As suas obras foram traduzidas para diversas línguas, entre elas francês, inglês, alemão, italiano, espanhol e chinês.
Foi laureado pelo Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco em 2007, pelo seu livro Os da Minha Rua. Recebeu, na Etiópia, o prémio Grinzane por melhor escritor africano de 2008.
Em Outubro de 2010 ganhou, no Brasil, o Prémio Jabuti, na categoria Juvenil, com o romance Avó Dezanove e o Segredo do Soviético. O “Jabuti” é um dos mais importantes prémios literários brasileiros atribuído em 21 categorias.
(In Wikipédia)
Os autores do mês de Março: Maria Alberta Meneres e Ondjaki
Maria Alberta Rovisco Garcia Menéres de Melo e Castro nasceu na cidade de Vila Nova de Gaia, dia 25 de Agosto de 1930, é uma professora, jornalista e escritora portuguesa.
Licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas, escreveu o primeiro livro em 1952, com o título Intervalo. Em 1960, Água-Memória, valia-lhe o prémio do Concurso Internacional de Poesia Giacomo Leopardi.
De 1965 a 1973 foi professora nos Ensinos Técnico, Preparatório e Secundário, tendo leccionado Língua Portuguesa e História. Colaborou com vários jornais e revistas literárias — Diário de Notícias, Távola Redonda, Cadernos do Meio Dia e Diário Popular, onde coordenou a secção de iniciação à literatura.
De 1974 a 1986, dirigiu o Departamento de Programas Infantis e Juvenis da Rádio e Televisão de Portugal e, em paralelo, organizou a Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa, com Ernesto de Melo e Castro, seu marido.
Entre 1990 e 1993 dirigiu a revista Pais. Entretanto, na Provedoria da Justiça, foi-lhe dada a responsabilidade Provedora de Justiça de Crianças.
A sua obra infanto-juvenil inclui poesia, contos, Banda desenhada, teatro, novelas, cómicos e a adaptação de clássicos da literatura. Em 1986 recebeu o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, pelo conjunto da sua obra literária. Em 2004 deu nome a um agrupamento de escolas, na Tapada das Mercês, em Sintra.
É a autora de "Ulisses" que todos os alunos do 6º ano leram na aula de Língua Portuguesa. Escreveu ainda muitos mais títulos, alguns dos quais poderão encontrar expostos na vossa biblioteca.
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